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O que é Déficit?
Ao contrário do Superávit (uma receita maior que à despesa), Déficit representa uma arrecadação inferior à estimativa para um período e consequentemente, um gasto maior que a arrecadação.
Déficit Comercial:
Déficit comercial é quando uma entidade compra mais do que vende. Quando um pais faz mais importações que exportações, ele tem um déficit e fica com a balança comercial desfavorável.
Deficit Fiscal:
É a diferença entre todas as receitas do governo e as suas despesas, considerando que as despesas são maiores que as receitas.
Déficit Primário:
É o resultado da arrecadação do governo menos os gastos, exceto os juros da dívida. É uma forma de geração de caixa do governo; é a economia feita para reduzir o endividamento.
Déficit Nominal:
O resultado nominal do governo equivale à arrecadação de impostos menos os gastos, incluindo os juros da dívida. É a medida mais completa, já que o número representa a total necessidade de financiamento do setor público. Ao apresentar um déficit nominal, o governo terá que se financiar com a colocação de títulos públicos.
Déficit Orçamentário:
Diferença entre as receitas e as despesas de um orçamento público, não se considerando, nas receitas de capital, as operações de crédito a serem contratadas para o financiamento do déficit.
Déficit Público:
É quando as despesas do governo são maiores que as receitas.
Déficit Previdenciário:
É quando há um envelhecimento da população e dessa forma, o Estado tem dificuldades de pagar todos os aposentados do país, porque o dinheiro gerado pela classe trabalhadora, não supre todas as necessidades.
Superavit primário significa, em um orçamento público, uma receita maior que à despesa.
Com relação à balança comercial, significa que o valor das exportações é superior ao das importações.
Já relacionando com balanço de pagamento, significa que a soma de todas as entradas de divisa em virtude das várias operações realizadas com o conjunto dos demais países é superior às saídas de divisas originadas nessas mesmas operações.
Superavit primário vem da expressão seperávit, que significa lucro, um resultado positivo.
Para aumentar o superávit primário, é necessário cortar gastos e aumentar a arrecadação. Por isso ele também é chamado de aperto fiscal.
Mas para que o governo precisa tomar essa decisão?
Porque pagando o que deve, o governo ganha credibilidade no mercado internacional e atrai investimentos do exterior. E, com a diminuição da dívida, sobrariam no futuro mais recursos para gastos públicos.
Os países em crise obtém um aumento da dívida e perdem totalmente o controle dela. Por isso é necessário pedir dinheiro emprestado para outros países além de fazer cortes públicos para controlar o superávit primário, o que acaba na maioria das vezes, gerando protestos por parte da população desse país que acaba se sentindo prejudicada pelos cortes feitos pelo governo.
No caso dos portugueses, a dívida é o reflexo do endividamento. Endividamento das famílias, empresas nacionais e estrangeiras e consequentemente do Estado. O país passou a gastar mais do que produzia na tentativa de melhorar o bem estar da população e promover o crescimento econômico, mas não para de se endividar.
A única alternativa viável, segundo os portugueses, é combater o desperdício do Estado, selecionar melhor os investimentos, utilizar de forma mais racional os recursos existentes e limitar o endividamento das várias entidades públicas.
